Não sei bem o que pensar.
Sinto-me à beira do caminho
- não à margem,
à beira.
Talvez seja o medo de não ser capaz de ir à frente
ou talvez não.
É tão penoso pensar no passo iminente.
Tanto tempo sentada nessa pedra
- e a espera vindo,
crescendo,
longa...
O silêncio.
Quero cantar, mas... não sei,
mania de olhar...
É pesado, muito pesado.
Mas antes de firmar o próximo passo
é necessário tirar um pé do chão,
enquanto todo o seu ser fica à mercê de um único ponto de contato com a realidade.
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