"Não sei o que querem de mim essas árvores, essas velhas esquinas, para ficarem tão minhas só de as olhar um momento" (Vida, Mário Quintana)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Expiração
Esse eu sem fim me cansa. Queria que não fosse assim tão infindável, tão enfadante. O infinito pesa mais que ser simplesmente. Às vezes machuca. O conhecimento, o mesmo que clareia as ideias, clareia também as feridas... às expõe como em uma mesa cirúrgica... só se esquece a anestesia. Não entendo o porquê dessa necessidade insaciável de autoconhecimento e de evolução... mentira. Entendo sim, mas se você não entende não sou eu que vou lhe explicar. Melhor assim. Melhor não saber. Todo o processo de desconhecimento e de desconscientização dá muito trabalho. Dói e há sempre perdas, sim, físicas.
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Conhecer dói um tantão assim
ResponderExcluirE alhear-se é igualmente ruim
O sábio é pesaroso da vida
E o tolo não mexe em feridas
O melhor burro é aquele que sabe que é burro!! Talvez seja uma qualidade não saber, assim não se tem que viver com essa breve noção do infinito, que dura menos que uma vida inteira!!
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